Em 1991, o Rock In Rio trouxe vários artistas pela primeira vez no Brasil. A cidade do Rock foi montada no Maracanã e marcada pela grande mistura de ritmos que a segunda edição trouxe. Teve rock, pop, soul, MPB, rap, além de muita energia.
Dentre as atrações, estavam Prince, Joe Cocker, Billy Idol, Supla, Titãs, George Michael, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Faith No More, Guns N' Roses, além de inúmeros artistas.
Apesar do Guns estar no auge no início dos anos 90, a banda não foi a que mais faturou. Prince e George Michael receberam US$1,5 milhão, enquanto o grupo recebeu R$1 milhão.
Além das exigências inusitadas do Guns N' Roses, os maiores pedidos foram de Prince. Ele solicitou 200 toalhas, em que muitos acreditam que foram jogadas para a plateia, pediu que o seu camarim estivem iluminado com luzes da cor púrpura, máscara de oxigênio e um piano branco com cauda na suíte do hotel em que estava hospedado. Apesar de dar um grande trabalho para a produção, o cantor fez um show memorável.
Uma das situações que também aconteceram durante essa edição foi com o Lobão. Ele já estava sendo visto por muitos como um estranho no ninho no meio do metal. Antes mesmo de subir no palco já estava sendo criticado. Quando começou a se apresentar foi vaiado e abandonou o show na segunda canção.
Em 1991 ainda não existia internet e a televisão paga ainda estava no início. Mesmo assim, cerca de 580 milhões de pessoas assistiram à essa edição, que teve a exibição em 55 países. Sem menor dúvidas, esse dado marca um registro histórico.
O segundo Rock In Rio também serviu como cupido. Incomodado com o barulho, George Michael reclamou com a produção e foi transferido para o Copacabana Palace. Assim, ele passou a frequentar todos os dias a piscina do clássico hotel carioca. Durante essas idas, o cantor conheceu o estilista Anselmo Feleppa, que virou o seu namorado até falecer em 1993.
Quantas histórias o Rock In Rio 2 trouxe! Não vemos a hora dessa pandemia acabar e podermos curtir novamente esse grande festival!
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