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Eu e a Música

Acredito que uma pessoa que cria algum projeto sobre música, ou é um grande amante ou tem uma forte ligação com esse assunto. No meu caso, eu acredito que sejam as duas coisas.


Minha mãe costuma falar que eu faço parte do meio musical desde que eu estava na barriga dela. Acontece que meu pai é músico, tem uma banda de Pop Rock, e minha mãe é fotojornalista. Ela costumava ir nos ensaios e estúdios com ele. Inclusive, dentre esses rolês, aparentemente, a Zélia Duncan já brincou comigo enquanto eu ainda estava no carrinho de bebê. Que moral, hein?

Baby Ludi em cima do Marshall com a participação especial do braço do meu pai. | Foto: Maris Villalba

Durante toda a minha infância eu fui familiarizada com o cabelo roxo do meu pai, sons de guitarra em casa, músicos vindo para reuniões, aulas de violão e guitarra, ensaios, estúdios e shows. Para mim, esses acontecimentos sempre foram muito normais e eu não entendia a surpresa dos meus coleguinhas de escola. Talvez hoje eu perceba que, para eles, devia ser muito cool ter um pai assim.


Aos 9 anos, eu comecei a fazer aula de violão com o meu pai. Apesar de já conviver nesse meio desde antes de nascer, eu não estava totalmente entregue a aprender algum instrumento. Fiz aula por um ano e meio, mas confesso que não me dedicava muito. Até que depois de um ano, eu fui convidada pelo meu primo, que também seguiu no ramo musical, a ir para Ouro Preto para assisti-lo se apresentando no festival de inverno. Durante aqueles dias que eu passei na cidade, eu respirei música quase que 24 horas por dia. Acredito que tenha sido um grande incentivo, porque quando voltei para o Rio, eu estava completamente animada e dedicada nas aulas de violão. Com isso, segui por mais de 10 anos estudando e completei o curso com o meu pai.


Minha adolescência continuou sendo marcada por estúdios e shows. Não necessariamente por causa da minha família. Mas alguns amigos começaram a formar bandinhas e tocavam em lugares, como Áudio Rebel, que foi quase a minha segunda casa por esse tempo, Hanoi, Casa 33, dentre outros. Assim, eu e as minhas amigas sempre íamos prestigia-los e eu me divertia, porque aquele ambiente sempre me fez bem.


Aos 18 anos eu resolvi fazer aula de canto. Tive um professor maravilhoso, que me fez perder a insegurança de cantar. Fiz o curso por dois anos e meio e confesso que ainda tenho vergonha (que está sendo trabalhada), mas acredito que seja bem menos graças a esse professor incrível. Infelizmente interrompi as aulas, porque estava nos últimos períodos da faculdade e os meus dias estavam sendo tomados por trabalhos e estágio.

Nesse meio tempo, após terminar o curso de violão com o meu pai, comecei a fazer com ele aula de guitarra. Não aprofundei muito, por motivos de faculdade e por ter o violão como o meu xodó e -meio que- preferir esse instrumento.


Além da música no meio familiar e de amigos, eu tive a oportunidade de ir em shows de bandas que eu sou MUITO fã e conhecer artistas que me proporcionaram momentos incríveis.

Eu no Rock In Rio 2019 bem felizinha.

Quando me formei, eu comecei a trabalhar com audiovisual no meio esportivo, que é uma área que eu gosto bastante. Mas, depois de um momento, eu passei a sentir que algo estava faltando na minha vida. Talvez a escrita? O lado jornalístico? A música? Ou quem sabe tudo isso? Por isso criei o Just Play!.


No início eu estava produzindo posts conforme o meu tempo permitia e confesso que não estava me dedicando tanto a ele. Mas agora estou certa de que irei trabalhar com compromisso para trazer conteúdos e histórias legais para vocês.


Sejam bem-vindos e estejam juntos comigo nessa nova etapa da minha vida!


Beijos,

Ludi

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