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Foto do escritorLudi Villalba

Resenha: Taylor Swift mostra um estilo indie folk melancólico em “Folklore”


Na última quinta-feira (23), Taylor Swift anunciou o novo álbum intitulado “Folklore”. No dia seguinte, em menos de 24 horas, ela não só lançou o novo trabalho, como também o clipe do primeiro single chamado “Cardigan”. Com toda essa repercussão, o Just Play! analisou o projeto e vai compartilhar com vocês nesse post.


Talvez o momento atual que o mundo está vivendo tenha influenciado na melodia das novas canções. Mas as letras no geral continuam sendo sobre relacionamentos de adolescentes abordando temas batidos, só que mais maduras e arranjadas do que na época de country, como nos álbuns “Taylor Swift” e “Fearless”.


Taylor é uma musicista capaz de compor músicas e tocar alguns instrumentos, tanto que na época country, a marca registrada eram os cabelos enrolados e o seu violão. Neste álbum, ela faz questão de preservar a essência de como a música foi composta. Se foi criada no piano ou no violão, é capaz de identificar nas canções o instrumento como linha de frente. Ela teve a preocupação de cada música ser preenchida na letra, arranjo, vocais, melodia e instrumento. Isso torna o disco bastante atraente e leve.


A mudança de estilo nesse álbum é bastante perceptível também através das parcerias feitas. Aaron Dessner, da banda indie The National, co-escreveu 11 músicas e gravou vários instrumentos. Jack Antonoff, que trabalha com Taylor há um tempo e foi baterista do grupo Fun, assumiu a produção e colaborou com a parte instrumental.


Além disso, teve a participação do cantor Bom Iver na música “Exile”, que conta a história de um casal que não deu certo avaliando a experiência do relacionamento que viveram. O contraste vocal cria uma tensão e mistura de sentimentos. Essa canção pode ser considerada um ponto alto do álbum “Folklore”.

O álbum começa com a música “The 1”, onde já é possível perceber a mudança de estilo neste novo trabalho de Taylor Swift. Com uma letra mais madura, ela analisa um relacionamento que não deu certo. Mesmo não sendo um sentimento positivo, a forma que essa música é levada torna-se agradável para os ouvidos.


Mais a frente, tem o primeiro single do disco. “Cardigan” veio com um clipe mega produzido durante a quarentena. A ênfase no piano dá um tom bastante melancólico para a canção. A letra conta a história de um triângulo amoroso adolescente mostrando o ponto de vista de cada um dos envolvidos, principalmente as dores.


Já a quinta faixa do álbum chamada “Mirrorball” traz algo bastante leve e desinibido. Composta junto com Antonoff, a música é uma sincera canção de amor que entrega a calmaria junto com a melodia.


Um ponto bem alto de “Folklore” é a canção “Epiphany”. Talvez ela possa ser um single no futuro, quem sabe? A música nos envolve em uma realidade paralela. Ela traz uma emoção na letra sobre os efeitos da guerra civil, em estar entre a vida e a morte, o momento de despedida. É mais do que justo relacionar esse cenário com o momento que a sociedade está vivendo na atualidade.


A última música do disco se chama “Hoax”. É uma das mais melancólicas, com o romantismo totalmente aflorado. A letra mostra que nem sempre o amor sai do jeito que a gente quer e mesmo que exista sentimento, a não reciprocidade pode machucar. Definitivamente é uma canção que carrega uma grande carga emocional.


Com toda a mudança musical e novas parcerias, é impossível não notar a nova pegada no álbum “Folklore” puxado para o lado indie folk melancólico. Mesmo sendo a artista que mais vendeu discos nos Estados Unidos na década passada, Taylor Swift mostra que não gosta de ficar na zona de conforto e está sempre atrás de evolução e novas vertentes.


Confira aqui o clipe de "Cardigan":


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