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Resenha | Miley Cyrus exalta os anos 80 em Plastic Hearts


Na sexta-feira (27), Miley Cyrus lançou Plastic Hearts, sétimo álbum de estúdio. Com 12 faixas, o trabalho mistura o alternativo e rock com pop e country, além de ter parcerias com Dua Lipa e Billy Idol.


Para prender a atenção do ouvinte, é essencial que a primeira música seja cativante. WTF Do I Know preenche totalmente esse requisito e mostra o estilo apostado por Miley para esse disco.


Já a canção que dá o nome ao álbum, tem uma pegada mais lenta com uma letra bastante reflexiva. Miley retrata solidão e um pedido de socorro do mundo superficial. Assim como Angels Like You, onde fala sobre a desilusão com a fama e a inconstância das relações.

Já os duetos acertaram em cheio resultando em grandes destaques do trabalho novo. Ao lado de Dua Lipa em Prisoner, Cyrus mostra perspicácia. O visual ganha força e evidência em Night Crawling, em que a cantora tenta recriar a emoção dos shows nos aos 80 ao lado de Billy Idol. Sem dúvidas essas produções mostram um estilo musical mais maduro.


Com colaboração do ícone do rock feminino, Joan Jett, Bad Karma aborda questões políticas. É uma pegada sexy e envolvente que usa e abusa dos vocais rasgados do mais puro rock’n’roll. As vozes de Jett e Cyrus são uma combinação perfeita, sendo talvez o maior acerto do disco.


Na parte das músicas mais calmas, temos Never Be Me, que é caracterizada por uma vibe de balada oitentista emotiva. High mostra a potência e evolução vocal de Miley e Hate Me que pode ser considerada uma espécie de nostalgia, já que conversa com tudo que a artista foi um dia.


Sem dúvidas este é o melhor disco de Miley Cyrus até agora. Ela acertou não só na inovação, como nas parcerias, vocais e riffs de guitarra. Plastic Hearts celebra a vida, uma grande festa onde todos se divertem, assim como nos anos 80.

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